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Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)

Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)

Depois da fotossíntese, a FBN é considerado pelo meio acadêmico o mais importante processo biológico do planeta, uma verdadeira fábrica natural de adubo.
Baseado em 835 avaliações
Agricultura
  • 4 horas de carga horária
  • 335 alunos
  • 17 aulas
  • 6 módulos de conteúdo
  • Última atualização 02/10/2023
  • Certificado de conclusão de curso
  • 6 arquivos para download

Sobre o Curso

Considerada uma das tecnologias mais sustentáveis para agricultura brasileira, o  FBN tem despertado a curiosidade de produtores rurais que querem aumentar a produtividade no campo e implantar técnicas que incrementem o aporte de nitrogênio para as plantas de forma altamente rentável. No curso da ANPII sobre Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), disponibilizamos aos alunos o conhecimento deste importante processo, de como levarmos ao campo as tecnologias disponíveis e quais as novas descobertas e tendências estão surgindo.

Público alvo

Engenheiros agrônomos, estudantes e profissionais da agricultura.

Sobre o certificado

Confira algumas dúvidas mais comuns sobre a emissão e validade do certificado: 

- Meu certificado emitido através deste site tem validação do MEC? 

Os cursos autorizados pelo MEC são de Graduação e Pós-Graduação e as Secretárias Estaduais de Edução autorizam cursos técnicos profissionalizantes e do ensino médio. Cursos online são classificados, por lei, como cursos livres de atualização ou qualificação, ou seja, não se qualifica como graduação, pós-graduação ou técnico profissionalizante. 

Os Cursos Livres, passaram a integrar a Educação Profissional, como Nível Básico após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Essa é uma modalidade de educação não-formal com duração variável, a fim de proporcionar conhecimentos que permitam atualizar-se para o trabalho, sem exigências de escolaridade anterior. 

Educação é um direito de todos e é um incentivo a sociedade, previsto por lei na Constituição Federal. É com essa base que trabalhamos, incentivando a educação. Os cursos livres e os certificados tem validade para fins curriculares e certificações de atualização ou aperfeiçoamento, não sendo válido como técnico, graduação ou pós-graduação. 

- Meu certificado é aceito pelo CREA, CRC e CRM? 

Conforme citado acima, nossos cursos são de nível básico e livre, ou seja, servem para atualização e qualificação. Todos esses órgãos são de nível superior.

(Fontes: Secretaria de Educação de São Paulo e ABED)

1 ano

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Fique tranquilo, você poderá participar desse curso em até 1 ano após a matrícula.

Conteúdo

1Boas-vindas dos professores

Uma breve introdução para você conhecer um pouco mais do que se trata o curso da ANPII e da carreira dos professores que levarão aos alunos o conhecimento sobre a fixação biológica de nitrogênio.
  • Boas-vindas dos professores

    07:56

2Módulo 1 – O elemento Nitrogênio

- 79% do ar é composto por nitrogênio, porém está em uma forma pouco reativa - Para transformá-lo em uma forma assimilável pelos seres vivos, são necessárias condições de alta temperatura e pressão. - Bactérias fixadoras possuem um complexo enzimático, nitrogenase, que catalisa a reação em condições de temperatura e pressão ambientes. - Existem três categorias de bactérias fixadoras de N: - De vida livre, não associativas – possuem a nitrogenase em seu corpo e liberam o N fixado no solo - De vida livre, associativas – podem se associar às camadas superficiais das raízes, fixam N em gramíneas e podem produzir fitohormônios, que estimulam o enraizamento - Simbióticas – formam nódulos nas raízes das plantas, principalmente leguminosas, onde será gerada a nitrogenase e realizada a fixação do N
  • O elemento Nitrogênio

    32:18

  • Resumo do Módulo 1

    01:06

3Módulo 2- Fixação Biológica de Nitrogênio em leguminosas

- A formação dos nódulos ocorre a partir de uma comunicação química entre planta e bactéria no solo, ocasionando a infecção da raíz - A nitrogenase requer condições anaeróbicas no nódulo para fixar o N. A regulação da concentração de oxigênio é realizada pela leghemoglobina, que confere cor avermelhada ao nódulo - A nodulação e FBN da soja é maior na fase reprodutiva, por conta da maior demanda por N. Observa-se picos de nodulação no florescimento e no enchimento de grãos - As principais formas de N fixado transportadas para a planta são ureídeos e aminoácidos - A FBN representou uma economia de mais de 17 bilhões de dólares em fertilizantes nitrogenados só no Brasil, além da menor emissão de CO2 e lixiviação de nitrato - Alguns fatores afetam positiva e negativamente a nodulação e fixação, como: Acidez do solo, matéria orgânica, temperatura, compactação do solo, umidade do solo, luminosidade, nutrição da planta, competitividade da bactéria e nitrogênio mineral - Quanto maior a aplicação de N mineral, maior a redução na nodulação e na FBN. Doses acima de 20 kg de N/ha já prejudicam a simbiose
  • Aula 1 - módulo 2

    18:34

  • Fixação Biológica de Nitrogênio em leguminosas - parte 2

    20:12

  • Resumo do módulo 2

    01:14

4Módulo 3- O inoculante

- Inoculante é o produto contendo o microrganismo promotor de crescimento das plantas. Ele é vendido em duas formas: líquido e sólido (ou turfoso) - Mais de 80% da área de soja no Brasil é inoculada com Bradyrhizobium, uma bactéria fixadora de N - Existem inoculantes com espécies de rizóbios específicas para cada cultura - As espécies de bactérias se dividem em cepas ou estirpes, que apresentam diferentes capacidades de fixação de N - A produção de inoculantes deve ser feita em completa assepsia, com equipamentos adequados e por pessoal especializado - Produzir o inoculante na própria fazenda pode gerar um produto de baixa qualidade e com presença de microrganismos indesejados - Cuidados devem ser tomados com o inoculante, como armazená-lo em temperaturas amenas e longe do sol, utilizar o inoculante correto para a cultura correta e dentro do prazo de validade - Existem duas formas principais de inoculação: na semente (essencial uma boa mistura para garantir um mínimo de 1.200.000 bactérias por semente) e no sulco (aplicar uma dose maior de inoculante do que a recomendada) - Aplicação na caixa de semeadura apenas em último caso - Semear, se possível, logo após a inoculação. Em áreas novas, inocular com, no mínimo, o dobro da dose recomendada - Tomar cuidado com produtos como fungicidas e sais de micronutrientes, que causam mortalidade da bactéria - Existem protetores biológicos no mercado que criam uma proteção para as bactérias em formulações líquidas
  • O inoculante - aula 1

    27:56

  • O inoculante - aula 2

    19:20

  • O inoculante - aula 3

    22:38

  • O inoculante - aula 4

    22:22

  • Resumo do Módulo 3

    01:18

5Módulo 4- Resultados experimentais com o uso de inoculante

- É essencial a inoculação em primeiro ano de plantio, pois a bactéria não está presente no solo - Mesmo com a bactéria estabelecida no solo, a inoculação anual (ou reinoculação) traz ganhos de produtividade - Um estudo da Embrapa Soja com diversos ensaios chegou a uma média de 8% de ganho na produtividade com a prática da reinoculação no Brasil - Além da importância para a leguminosa, a FBN beneficia a cultura seguinte disponibilizando N no solo por meio dos restos culturais - Apesar de uma fixação não tão eficiente como na soja, a inoculação é uma prática vantajosa em outras leguminosas como o feijão comum e o feijão caupi, reduzindo a demanda por fertilizantes nitrogenados
  • Resultados experimentais com o uso de inoculante

    27:25

  • Resumo do Módulo 4

    00:48

6Módulo 5 - Uso do Azospirillum na agricultura

- O Azospirillum, além de fixar N de forma livre no solo, produz fitohormônios (principalmente auxinas) que estimulam o enraizamento - O aporte de N pelo Azospirillum ocorre ao longo de todo o ciclo da cultura. Um trabalho da Embrapa comprovou que a inoculação em milho pode reduzir a adubação nitrogenada em até 25% - Mais de 8 milhões de hectares de cultivo de gramíneas no Brasil são inoculados com Azospirillum. O inoculante pode ser aplicado nas sementes, no sulco ou pulverizado nas folhas - Outros inoculantes estão sendo testados e registrados no país, para uso em pastagens e cana-de-açúcar e para solubilização de fósforo e tolerância ao estresse hídrico - A coinoculação é a aplicação conjunta do rizóbio e do Azospirillum em leguminosas - Essa prática resulta em maior enraizamento inicial, nodulação mais precoce e maior número de nódulos. Consequentemente, mais N fixado para a planta - 29% da área plantada com soja no Brasil é coinoculada. Diversos estudos comprovam ganhos ainda maiores na produtividade comparado apenas à inoculação de rizóbios
  • Uso do Azospirillum na agricultura

    27:28

  • Uso do Azospirillum na agricultura - aula 2

    30:07

  • Resumo do Módulo 5

    01:14

  • Como você conheceu o nosso curso EAD?

Professores(as)

Nicolas Braga Casarin

Nicolas Braga Casarin

Nicolas Braga Casarin é Engenheiro Agrônomo formado em 2016 pela ESALQ-USP, Mestre em Ciências pelo CENA-USP, com foco em nutrição mineral de plantas e Doutorando em Ciências
Fernando Bonafé Sei

Fernando Bonafé Sei

Fernando Bonafé Sei é Engenheiro Agrônomo, Mestre em ciências do Solo e Doutor em Manejo do Solo pela Universidade do Estado de Santa Catarina.
Solon Cordeiro de Araujo

Solon Cordeiro de Araujo

Engenheiro Agrônomo, formado pela Universidade Federal de Pelotas (RS) e diretor executivo da ANPII.

Acesso por 1 ano

Até 1 ano de suporte

Estude quando e onde quiser

Materiais para download

Avaliações

Opinião dos alunos que se matricularam
5.0

835 avaliações

Beatriz Sousa dos Santos

Realmente é um ótimo curso com aprendizado fantástico sobre inoculação, parabens.

Francisco Lemos da Silva

Muito bom e contem muito conhecimento

Guilherme Dias da Silva Gomes

Ótimo curso, bem didático. Parabéns à equipe!

Diogo Alberto Gesser

Excelente qualidade! Estão de parabéns...

Tulio Curcino Rodrigues

BOM DIA APROVEITEI MUITO O CURSO. ÓTIMO PARA O DESENVOLVIMENTO DO MEU TCC PARABÉNS

ANGELA ANTONIO

Muito bom ! Parabéns a Equipe do ANPII

LUCIANO ALMEIDA LIMA

Muito produtivo e fácil aprendizado

KENNY ROGERS RAMOS DOS SANTOS

Bethânea C. Peghini

Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)

  • 4 horas de carga horária
  • 335 alunos
  • 17 aulas
  • 6 módulos de conteúdo
  • Última atualização 02/10/2023
  • Certificado de conclusão de curso
  • 6 arquivos para download

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